Governador se reúne com Alckmin para articular reação à medida dos EUA e proteger empregos, produção e exportações do Espírito Santo
Brasília – Em resposta à política de sobretaxação imposta por Donald Trump, que ameaça diretamente os setores produtivos brasileiros, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), se reuniu com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, para defender a economia capixaba e denunciar os impactos da medida sobre o povo trabalhador.
A tarifa de 50% sobre produtos industrializados e agroexportadores brasileiros atinge em cheio estados com vocação exportadora, como o Espírito Santo, que lidera a exportação de café, celulose, rochas ornamentais e aço.
“Essa medida ameaça o emprego, a produção e a competitividade de estados exportadores como o Espírito Santo. Seguimos defendendo o comércio justo, o diálogo e a soberania do Brasil”, afirmou Casagrande nas redes sociais.
Prejuízo aos trabalhadores e à economia popular
Com forte dependência do comércio exterior, diversas cadeias produtivas capixabas correm risco de paralisação, o que afeta diretamente trabalhadores rurais, operários industriais, transportadores, pequenos produtores e comerciantes locais. A tarifa imposta unilateralmente pelos EUA desestimula investimentos, prejudica a geração de renda e impõe mais um obstáculo ao desenvolvimento regional.
Articulação federativa contra o desequilíbrio global
Durante o encontro, Casagrande e Alckmin discutiram ações diplomáticas e medidas compensatórias internas para proteger a economia brasileira. O vice-presidente se comprometeu a atuar em fóruns internacionais e construir alternativas junto aos estados atingidos.
“Precisamos agir com firmeza e responsabilidade para garantir que o Espírito Santo continue sendo competitivo no mercado global”, destacou Casagrande.
Defesa da soberania e do comércio justo
A reunião reforçou o papel da articulação federativa como instrumento de resistência popular frente às pressões imperialistas. Casagrande reafirmou seu compromisso com uma política econômica voltada para os interesses da maioria:
“O Brasil não pode ser penalizado por medidas unilaterais que desequilibram o comércio internacional. Defendemos uma economia baseada na justiça, na previsibilidade e no respeito entre as nações”, concluiu.
Diante das ameaças externas, a mobilização de estados como o Espírito Santo é essencial para garantir empregos, proteger a produção nacional e afirmar a soberania econômica do povo brasileiro.
Assista ao Vídeo:
Por: Redaçâo Local | Jailson Santos