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“Não tratei com Lula”: Motta afasta conversa sobre punição a Eduardo Bolsonaro

“Não tratei com Lula”: Motta afasta conversa sobre punição a Eduardo Bolsonaro

Chefe da Câmara afirma que relação com o Planalto não incluiu o tema; Lula diz ser “necessária” a cassação. Defesa do deputado tenta atuar a distância enquanto processos seguem ao Conselho de Ética

O que disse o presidente da Câmara


Hugo Motta (Republicanos-PB) negou ter tratado com o Planalto sobre eventual punição a Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Tenho ótima relação com o presidente, mas esse assunto não foi tratado. Quando nos encontramos, há pautas mais importantes”, afirmou em evento no Recife. Sobre pedidos de anistia defendidos por bolsonaristas, disse que o tema “segue em discussão como outras pautas” e que será deliberado “no momento certo”.

O que disse o Planalto


Lula reiterou defender punição ao deputado.

“É extremamente necessário cassar o Eduardo Bolsonaro, porque ele passará para a história como o maior traidor deste país”, declarou em entrevista recente.

Faltas, pedido remoto e rito interno


Após licença de 120 dias, Eduardo passou a faltar às sessões e pediu exercer o mandato a distância para não incorrer em perda de mandato por ausência. A Mesa encaminhou quatro representações ao Conselho de Ética. Motta assegurou tratamento isonômico:

“Terá o mesmo tratamento que qualquer deputado”.

Investigações e contexto democrático


Paralelamente, a PF indiciou o ex-presidente e o deputado por suposta obstrução do julgamento sobre a trama golpista. Em chave de defesa da democracia e da soberania popular, a Câmara mantém o rito: representações seguem ao Conselho, e garantias legais — inclusive prazos e ampla defesa — são preservadas.

Aval do presidente da Câmara


Motta criticou atuação de parlamentar no exterior contra o país:

“Não posso concordar com quem trabalha para medidas que prejudiquem a economia nacional”.

Por: Redaçâo Local | Jailson Santos