João Tavares, da Fazenda Leolinda, abastece chocolatiers: amêndoas usadas por Samantha Aquim em peça de Niemeyer elogiada por Elizabeth II.
O produtor João Tavares, da Fazenda Leolinda (Uruçuca, BA), consolida o cacau fino como símbolo de trabalho no campo com valor agregado e distribuição de renda. Em 2012, uma de suas amêndoas integrou o chocolate da chef Samantha Aquim, desenhado por Oscar Niemeyer e elogiado por Elizabeth II.
“Qualidade começa na roça e termina no cuidado pós-colheita”, afirma Tavares.
Produção e pós-colheita
O cacau passa por seleção rigorosa, fermentação e secagem controladas, garantindo perfil sensorial superior ao commodity.
Cadeia justa e artesanal
A Associação Bean to Bar Brasil compra as amêndoas e transforma em chocolates artesanais de mínima intervenção, encurtando a cadeia e retendo valor no território.
“É renda digna para quem planta e transparência para quem consome”, defendem artesãos.
Prêmio e viabilidade
Mesmo com alta no commodity, o prêmio do cacau fino mantém a produção atraente. A fazenda colhe cerca de 450 kg/ha, priorizando técnicas especializadas e excelência sensorial.
“Menos volume, mais qualidade e justiça na remuneração”, resume Tavares.
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Por: Redaçâo Local | Jailson Santos