Movimento denuncia grilagem, contaminação ambiental e convoca ato contra despejos no dia 10 de junho
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/SR20) do Espírito Santo recebeu, nesta quinta-feira (22/05/2025), lideranças do Acampamento Marielle Franco e da coordenação estadual do Movimento Resistência e Luta pela Terra (MRLT). O encontro teve como objetivo debater a construção de uma proposta de reforma agrária para os acampamentos no estado.
INCRA
Durante a reunião, o Incra apresentou dados sobre o contexto fundiário e reafirmou que a área ocupada pelo Acampamento Marielle Franco não está inserida em território quilombola, o que reforça o caráter da ocupação como estratégia de diálogo com a sociedade local. A região, segundo o MRLT, é marcada por histórico de grilagem de terras e crimes ambientais relacionados às empresas Vale, Samarco, BHP e, atualmente, Salgema.
Movimento Resistencia e Luta pela Terra
O MRLT convocou a sociedade civil a somar forças na luta pela terra, pelos recursos naturais e pela vida. O acampamento completa três meses de resistência em junho e, no dia 10, realizará um ato político contra os despejos na região.
“Seguimos construindo diálogo e resistência ativa. Viva a luta popular!”, afirmou a coordenação do movimento.
PARTICIPE DO GRUPO DE WATSAPP DO TCJ:
Por: Redaçâo Local | Jailson Santos