Cafeicultura lidera com 52,7% (R$ 16,4 bi); cacau, pimenta e gengibre avançam. Boletim do Incaper orienta políticas e metas do PEDEAG 4.
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Espírito Santo alcançou R$ 31,2 bilhões em 2024, o maior da série, antes R$ 22,8 bi em 2023, segundo o Boletim da Conjuntura Agropecuária Capixaba (Incaper). O VBP mede a riqueza gerada “dentro da porteira”, combinando volume e preços recebidos pelo produtor — ferramenta vital para políticas públicas e planejamento de trabalhadoras e trabalhadores do campo.
Café puxa o crescimento
A cafeicultura atingiu participação recorde de 52,7% do VBP (R$ 16,4 bi), impulsionada por produção maior, preços elevados de conilon e arábica e exportações inéditas.
Outras cadeias em alta
O cacau saltou de R$ 185,5 mi (2023) para R$ 543,5 mi (2024), com a crise global de oferta valorizando a amêndoa capixaba. A pimenta-do-reino manteve preços firmes e produção estável (7,15% do VBP / R$ 2,23 bi). O gengibre consolidou alto valor agregado (R$ 317 mi).
Composição do VBP
Destaques: cafeicultura (52,7%), produção animal (16,68%), fruticultura (11,7%), olericultura (8,2%) e pimenta-do-reino (7,15%). Mamão, maracujá e milho recuaram por preços menores e clima adverso.
Planejamento público e metas
“O VBP é mais que um número; é o termômetro do nosso campo e guia do PEDEAG 4, para chegar a R$ 35 bilhões até 2032”, afirmou o secretário Ênio Bergoli. Para o diretor-geral do Incaper, Alessandro Broedel, o boletim “traduz o trabalho de milhares de produtores apoiados por pesquisa e extensão”.
Metodologia
O boletim se baseia na REAGRO-ES (IBGE) e em pesquisas do Incaper e de outras instituições, combinando estatísticas e levantamentos regionais.
Informações à Imprensa:
Coordenação de Comunicação e Marketing do Incaper
Por: Redaçâo Local | Jailson Santos
